sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014



 Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas 

                                                                                               Girleno Alencar

           A Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas foi criada e instalada na noite de quinta-feira, em Montes Claros, sendo a primeira instituição acadêmica setorial da região, pois será formada apenas por obreiros das 75 lojas maçônicas dos 94 municípios de jurisdição do Conselho de Veneráveis do Norte de Minas (Convenorte). O veterano “imortal” Wanderlino Arruda foi eleito presidente organizador e será empossado oficialmente no dia 19 de março, para efetivar o registro oficial do Estatuto e do Regimento Interno.

            O presidente Wanderlino Arruda salienta que os levantamentos iniciais apontam aproximadamente cinquenta maçons aptos a participarem da Academia de Letras, por serem escritores, jornalistas, poetas e terem amplo conhecimento das letras. Ele lembra que existem várias academias maçônicas de letras no Brasil, mas a criada em Montes Claros se diferencia por ser de abrangência regional. “Vamos estimular ainda mais a atividade cultural no meio maçônico. Temos ilustres obreiros de relevância cultural” – destaca o presidente, que carrega a experiência de participação na criação de várias Academias, de 24 Rotary Clubes e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

            A reunião para criação da Academia Maçônica de Letras ocorreu na sede da Loja Maçônica Filhos de Hiram, de Montes Claros, no Bairro São José. O venerável André Ricardo Bastos Queiroz lembra que a loja maçônica decidiu aproveitar o antigo espaço do atelier para criar uma Biblioteca, mas quando foi procurado pela direção do Convenorte para a instalação da Academia Maçônica, não pensou duas vezes, cedendo logo o espaço. A loja tem alguns dos imortais, como Célio Barbosa de Castro, Iran Rego, Samuel Figueira, além de outros.

            O presidente do Conselho de Veneráveis do Norte de Minas, Silvio Césa Carvalho explica que a criação da Academia Maçônica de Letras foi uma iniciativa que surgiu na década de 80, diante do alto potencial de maçons nesta área. No ano de 2009, o então presidente do Convenorte, Hércules Costa e Silva retomou o projeto, que passou a ser lapidado e agora ocorre o seu desiderato. No mês de novembro de 2013, Silvio Césa formou a Comissão de Criação, com a participação de Geraldo Antônio Dias Guimarães, Itamaury Telles e Wanderlino Arruda para elaborarem todo processo de criação da Academia.


            Apesar de criada pelo Convenorte, a Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas manterá o estilo das academias similares: será uma entidade paramaçônica, sem vinculação direta com o Convenorte. A instituição criada terá quarenta cadeiras com patronos maçons do Norte de Minas, já falecidos. Os primeiros levantamentos apontam a participação de obreiros da Maçonaria de Bocaiúva, Francisco Sá, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora, São Francisco, São João do Paraiso, Taiobeiras e Várzea da Palma.

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